CURVA

Antes não nos pesava
o passado, colhiamos os dias
ainda verdes, a frescura da sua polpa
na vontade dos nossos
dedos.

Depois vieram os sinais
dos primeiros cansaços sem remédio,
a noite fincou-se nas pedras,
fez-se de estorvos.

Aquilo que sobrou de ti
cabe-me nos bolsos
e é pouco para as minhas mãos

4 comentários:

Anónimo disse...

Ui ui...q poética a menina.. :P

Isa disse...

Gostei mesmo muito do poema! ;)
Bela forma de começar um blog! ;)
É bem verdade q a medida que crescemos nos transformamos nuns chatos e perdemos aquela adrenalina que é sentir a "vontade nos nossos dedos", aquela magia que nos faz acreditar q podemos mudar o mundo...

Isa disse...

Gostei mesmo muito do poema! ;)
Bela forma de começar um blog! ;)
É bem verdade q a medida que crescemos nos transformamos nuns chatos e perdemos aquela adrenalina que é sentir a "vontade nos nossos dedos", aquela magia que nos faz acreditar q podemos mudar o mundo...

Anónimo disse...

Belo poema...
Apesar de não querer aceitar a verdade, tenho que admitir que o poema está certo.
No inicio lutamos com todas as forças, cheias de sonhos e adrenalina, depois vai morrendo..
Será que o problema é nosso, ou será que é da sociedade que os mata?